E lá fora ouço o vento soprar levemente, mentes cansadas, enfim, descansam. Meus
olhos insistem a não fechar. Volto às poesias de Chico dedilhadas em seu
violão, ''Sem você'' dá início à playlist, vasculho a minha memória e lembro, então de um "secreto" texto. Em um impulso me pego procurando o tal texto.
Ali está ele, a última escrita de ''sentimentos''
(mal sabia eu ao escrevê-lo do ''dia do amanhã'')
tristeza em cada linha, saudade em cada parágrafo, frustrantes
tentativas de finalizá-lo... Tão crua, tão fácil de decifrar, tão doída, se enrolando em cada linha.
Lendo cada paragrafo me impressiono comigo mesma, com tão pouco tempo, mas tão intenso sentimento. Ali me deparo com uma quase decepção, Mas,nessas andanças que o mundo dá,
agora mais do que nunca meus dias possuem sua presença, dias agora, do qual sorrio por aí, à la ''até quem me vê na fila do pão, sabe que te encontrei'',
palavras guardadas, agora ditas com alívio, suspiros, desespero, ardor, ternura.
Sentimento avassalador, impossível de conter, limitar, esconder... Só quer aparecer,
no ar se instalar.
Invento palavras, definições, explicações, para tentar descrever esse êxtase existencial.
O amor voltou,
recomeçou,
REENCANTOU.
(veio para ficar)
Chico, afirmando ao fundo...
''Hoje afinal conheci o amor
E era o amor uma obscura trama...''
Invento palavras, definições, explicações, para tentar descrever esse êxtase existencial.
O amor voltou,
recomeçou,
REENCANTOU.
(veio para ficar)
Chico, afirmando ao fundo...
''Hoje afinal conheci o amor
E era o amor uma obscura trama...''