Três meses. Foram três meses nossos. Só
nossos. Sem tempo, relógio, limite. Eu e você sem tréguas, sem dias só meus ou só
teus, como uma despedida. E neste entre mundos, o que ainda não havíamos
vivenciado: dias seguintes. Eternos dias
seguintes como um pedaço de vida, uma vida que acordou assustada, confusa e
desamparada quando viu a sua ausência e o quarto vazio. Vazio da própria vida,
da outra vida e das duas juntas. Vida! Juntos! Eternidade...